Caminho Central de Santiago 2014
Regressei uma vez mais a Santiago de Compostela de bicicleta.
Passados 8 anos desde a primeira vez que fui, voltei a percorrer o caminho central. O que mais gosto é da descoberta de novos caminhos, mas esta nova investida trazia uma novidade: a descoberta do novo troço alternativo, que desvia da penosa zona industrial de Porriño. Também havia um desafio físico pela distância e dificuldade da primeira etapa. Contudo, houve também uma outra forma de ver o caminho, pois acabei por apreciar muito mais o percurso. A primeira vez que me meti por este caminho, a minha preparação foi insuficiente. Desta vez, muitos quilómetros depois e com mais experiência nestas andanças, acabei por "redescobrir" este caminho, apreciando detalhes que me tinham passado ao lado.
O percurso foi feito em três etapas:
1º dia - Porto a Valença do Minho - 129 km
2º dia - Valença do Minho a Caldas de Reis - 82 km
3º dia - Caldas de Reis a Santiago de Compostela - 46 km
Desta vez, não me vou alongar muito com as descrições, e prefiro deixar que as imagens falem por si.
1ª etapa - Porto a Valença do Minho - 129 km
Vista sobre o Porto a partir da Sé.
Destino: Santiago!
Passagem junto à igreja da Nossa Senhora do Carmo das Carmelitas.
Entrada da Maia junto à ponte do metro.
Ponte de D. Zameiro sobre o rio Ave.
Outra perspetiva da mesma ponte.
Igreja românica de S. Pedro de Rates.
Interior da igreja de S. Pedro de Rates
Chegada a Barcelos, com passagem sobre o rio Cávado.
Junto ao templo do Senhor do Bom Jesus durante as festividades locais.
Passagem sobre a linha do Minho.
Por vezes o caminho é mesmo duro.
Passagem pela ponte das Tábuas, um local idílico que convidava mesmo a banhos.
Alameda de plátanos na entrada de Ponte de Lima.
Rio Lima e a sua ponte medieval.
Passando a ponte sobre o rio Lima.
Single-track logo depois de abandonar a zona da capela do anjo da guarda.
Dupla travessia sobre o rio da Labruja.
Início da subida da serra a Labruja.
E sobe...
Cruz dos Franceses na Serra da Labruja.
A minha velhinha Trek de regresso a este local.
Continuação da subida. O piso está bem durinho.
Em cima da ponte medieval sobre o rio Coura.
Igreja de S. Bento da Porta aberta antes de uma descida fantástica.
Estatística do final do dia 1
Estatística do final do dia 1
Estatística do final do dia 1
Travessia da ponte internacional de Valença.
Frente à Catedral de Tui.
Pelas ruelas do "casco" velho de Tui.
Passando pelo túnel das Clarissas.
Junto à ponte romana sobre o rio Louro por onde passava a via romana XIX.
Ponte das Febres.
Ponte das febres noutra perspectiva.
Travessias arriscadas.
Este é o local onde se inicia o novo traçado alternativo à passagem pela zona industrial do Porriño (na localidade de Orbenlle, às coordenadas N 42º 06.132 W 008º 38.004, na subida virar no caminho à esquerda).
São bem visíveis os sinais de vandalismo no painel informativo. Varias setas amarelas foram apagadas e colocaram outras indicando de novo para a horrível zona industrial. Estes atos de vandalismo foram feito por aquele que fazem do caminho um negócio e que preferem sujeitar os peregrinos a esse calvário para não perder a fonte de rendimento que representam os peregrinos. Atitudes destas são de lamentar...
Aspeto do traçado alternativo. Todo este trilho é muito mais agradável, com travessias de pontes e rios e muita verdura.
Aspeto do traçado alternativo. Todo este trilho é muito mais agradável, com travessias de pontes e rios e muita verdura.
Passagem pelo velódromo municipal de Porriño.
Centro de Porriño depois de ter evitado o calvário da ZI.
Início da subida junto à Igreja de Mos.
Depois da longa subida, um local a assinalar o caminho.
Em Redondela, junto ao albergue local.
Travessia da serra de Sotoxuste, com vista para a ria de Vigo.
Passagem na ponte medieval de Pontesampaio.
Soy el duende del Camino.
Travessia do rio Ulló.
Pontevedra junto à Igreja da Virxen Peregrina.
Ponte do Burgo.
É obrigatório ir até Santiago.
Passagem junto à linha de alta velocidade local.
A beleza dos bosques galegos.
Chegada a Caldas de Reis.
Igreja de Caldas de Reis.
Estatística do final do dia 2
Estatística do final do dia 2
Estatística do final do dia 2
Igreja de Santa Mariña de Carracedo.
Boas viagens
Início do fantástico trilho da descida de Valgas - a melhor parte do caminho para BTT.
Chegada a Padrón.
Igreja de Padrón.
Dentro da igreja, encontramos o padrão de pedra que dá nome à localidade, onde a barca que transportava o corpo do apóstolo Santiago teria sido amarrada.
Deu para conhecer uma figura do caminho, que ainda não conhecia: o Pepe de Padrón.
O seu pequeno recanto frente à igreja de Padrón - O Don Pepe - é um verdadeiro templo do peregrino.
A simpatia e boa disposição deste senhor é fantástica e, para quem não conhece, vale a pena parar no Don Pepe e receber o abraço retemperador deste carismático senhor.
Uma parede toda coberta de vieiras, como as que são usadas pelos peregrinos.
Santiago de Compostela finalmente à vista.
Estatística do final do dia 3
Estatística do final do dia 3
Estatística do final do dia 3
Finalmente alcançamos o destino.
Catedral de Santiago.
Ficam aqui algumas fotos de mais uma peregrinação.
Boas pedaladas
daraopedal